sábado, 31 de março de 2007

Ausência


Ultimamente tenho andado sem escrever muito no blog, é que na minha incrível vida de free fui parar numa grande agência de Porto Alegre fazendo varejo para o maior cliente da região.
A última semana foi meio cheia, mas não quer dizer que fiquei longe do Olímpico.
Finalmente esse fim de semana não vai rolar nenhum trabalho, e sobrou a oportunidade de ficar o sábado e domingo com meu filhão. Hoje de manhã quando peguei ele, o cara já estava com a celeste nº10. Isso me deu uma idéia.

Vou matar dois coelhos com uma só cajadada. Vou no Olímpico consolidar a gremistês do rebento e vou dar uma melhorada na auto-estima do nosso 10. Pô, deu pena do Tcheco. A moçada tá pegando muito no pé do cara. Pensei que um simples autográfo pra uma criança ingênua pudesse ajudar a melhorar a vida do cara.

Lá fui eu pro estádio. Chegando lá fui botar em dia a minha mensalidade (que tava atrasada, só pra variar...). Depois fui na Gremiomania e comprei um boné pro Nano (prefiro que ele queira se atacante) já que tinha muito sol. E fui pro campo de treino.
Acompanhei uns chutes nos nossos quatro goleiros (o Cássio é alto, não imaginava) e tentei ir em direção ao portão 5 (que fica de frente pra entrada do campo suplementar). Não rolou, tinha um segurança que só permitia imprensa ou equipe técnica.

Fiquei puto da cara.

Mas durou muito pouco.

Veio lá de dentro do Memorial um senhor muito gente boa, de uns 60 anos, com uma bandeira e um pirulito pro pequeno. Ele fez a festa. Fez uma festa até maior do que faria com um autográfo do Tcheco. A gremistês do Nano eu garanti. Já a auto-estima do Tcheco espero que a imprensa deixe o cara jogar o que sabe e pare de atrapalhar a vida do nosso principal articulador e, quem diria, goleador.

Um comentário:

Duda Tajes (Eduardo Tajes na Carteira de Identidade) disse...

Afudê, a foto do moleque, cara.
E que bom que ele se divertiu.
É pena que não dá mais pra entrar em treino como antigamente: já vi treino do Grêmio na pista atlética e ninguém se incomodou. Mas já fazem mais de 20 anos.
Escreve aí hoje que eu continuo ferrado.
Abraço,
Duda