O Renato Gaúcho já era titular e o Tarciso, Flecha Negra, seu reserva. O Espinosa começava as partidas com o Caio ou o César no comando do ataque, mas quase sempre trocava pelo homem que sefreu na ponta do cotovelo do cretino-criminoso-safado Figueroa.
Era a segunda fase da Libertadores de 83, provavelmente a primeira partida. Saímos na frente mas os gringos empataram. E o jogo foi complicando.
Tarciso, que começou a carreira como centroavante e virou ponta graças ao genial Telê Santana, entrou no segundo tempo daquele jogo, quando a gente já estava bastante desesperado no estádio. Lá pelas tantas, em um cruzamento da esquerda para o meio da área, ele entra saltando e bate de primeira, de chapa, sem chance para o goleiro.
Grêmio 2 x 1! Loucura no Monumental!
Eu tenho o frame do Tarciso no ar, no exato instante em que ele acertou a bola, gravado pra sempre na minha memória.
Essa vitória foi fundamental para a nossa classificação. Houvesse um empate e nunca teríamos disputado a final daquele ano.
O Everton me lembra muito o Tarciso. Não é tão bom, claro, mas tem alguma coisa que me ativa a memória.
Tomara que nos dê tantas alegrias quanto o Flecha Negra.
quarta-feira, 25 de abril de 2007
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