quinta-feira, 24 de maio de 2007
Conseguimos! De novo!
Grêmio 2 (4) x 0 (2) Defensor
Copa Libertadores da América - Quartas-de-final - Estádio Olímpico Monumental - POA
O Grêmio jogou muito, produziu muito e mereceu muito a vitória neste jogo espetacular. Vitória que foi muito sofrida, como sempre, mas não precisava ser. Bastava que o senhor Carlos Amarelo tivesse marcado um, só um dos pênaltis que nos subtraiu.
Pênaltis roubados, tivemos para todos os gostos: alguns pedirão 2, outros 3, há quem tenha reclamado de 5. Com certeza, posso dizer que um foi. Aquele rapa no Carlos Eduardo foi bem na nossa frente.
Um pênalti que o rapaz marcasse e a gente não precisaria passar por todos aqueles outros, carregados de adrenalina e angústia, depois. Uma vergonha que poderia virar catástrofe mas, vou dizer pela primeira vez, dessa vez não nos tiram. Não assim. Não na mão grande.
O Imortal Tricolor é valente e começou o jogo mostrando isso para nosso bravo adversário. Fomos pra cima dos gringos desde o começo. E logo o tricolor começou a criar boas oportunidades, que esbarravam no atrapalhado porém eficiente Martin Silva, resvalavam na perna de algum zagueiro ou, por algum outro detalhe, não entravam no gol.
O Defensor veio pra não levar gols, e até quando especulava alguma coisa na frente, a impressão era de que eles só estavam tentando fazer o tempo passar o mais longe possível da área deles. Falando em ataque, os caras continuaram jogando bola alta e abafando. Ao contrário da semana passada, hoje a estratégia não funcionou.
Em um aspecto o Defensor foi regular: os caras baixaram o sarrafo o tempo todo. Por sorte, não tinham muito critério. Na falta que virou nosso primeiro gol, o zagueiro preferiu dar um boxe no Tuta do que tentar tirar a bola.
O Tcheco bateu a falta e guardou. Com a colaboração do atrapalhado porém eficiente Martin Silva. Sorte dele e nossa? Sei lá, azar deles.
Depois do primeiro gol, a galera se empolgou mais ainda. E o time, que jogava muito e corria muito, continuou garroteando o adversário.
Lúcio e Carlos Eduardo (joga muito!) formam uma dupla infernal na esquerda. É impressionante a quantidade de combinações que eles fazem por ali durante a partida. O repertório é variado, então eles sempre descolam algum furdunço. O Alessandro vai sofrer com eles na semana que vem...
Gavilán, Sandro Goiano, Tcheco e Amoroso jogaram o tempo todo em altíssima velocidade. E nçao fugiram do pau. E concluíram. E lançaram. Gavilán deu pau em todo mundo, mas também fez bons lançamentos e se entregou como um verdadeiro gremista.
Tuta, incompreendido por uma grande parte da torcida, brigou o tempo todo com os zagueiros e só não tutou por detalhe.
Daí você deve estar se perguntando se eu não vou falar da defesa. É claro que vou.
Nossa defesa ainda não sofreu gols no Olímpico. E hoje, um dos nossos zagueiros fez o gol que pavimentou o nosso caminho para a semifinal. Teco, aos 45 do primeiro tempo.
Quando a bola caiu no pé dele, pensei que ele bateria com força. Mas, como dá pra ver na fotinho que surrupiei em www.gremio.net, ele preferiu tocar com jeito.
E ela passou caprichosa, no meio das pernas do goleiro.
No segundo tempo continuamos esmagando os gringos, que se defendiam e começavam a atacar com perigo. Em seu único chute em gol, um cretino acerta uma bomba na trave e quase acaba com a nossa festa.
Mas seria muita injustiça. O time continuava criando, pelo menos um pênalti foi roubado, a bola fez questão de não entrar em outros e o goleiro ainda fez umas defesas malucas, mas muito importantes. O Defensor, mesmo com um homem a menos, conseguia manter o resultado e ia bastante ao ataque.
As substituições do Mano foram circunstanciais, mas todo mundo que entrou deu excelente resposta. Ramón estava muito afim de jogo. Foi pra cima, criou boas chances e quase guardou.
Apesar dos 20 minutos de enrolação dos uruguaios, o Amarelo ficou nos burocráticos 3 minutos de desconto. Tempo de sobra para criarmos mais uma oportunidade com o Everton e para o Amoroso ser expulso por jogada violenta.
Fomos para os pênaltis. E vencemos.
Saja, tão criticado pela equipe da Band AM, tem estrela. Já tinha nos salvado de um gol olímpico no primeiro tempo e viu a bola explodir no travessão e depois passar por cima nas duas primeiras cobranças dos orientais. Vou ouvir o Zé-Ruela do Cláudio Cabral amanhã pra ver as bobagens que ele vai falar sobre o nosso goleiro.
Patrício, Lúcio, Douglas (perfeito) e Ramon (idem) mostraram que pênalti se treina. Todos tomaram quase a mesma distância e bateram alto, com excessão do Patrício.
Pronto. Deu pra bola deles.
Agora é enfrentar o Sport no final de semana pra manter o pique e encarar o Peixe no Olímpico completamente lotado pela primeira partida das semifinais na quarta-feira que vem.
Vai ser mais um jogaço. E eu acredito muito em nós!
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