segunda-feira, 16 de julho de 2007

Eu fui e não curti

Grêmio 1 x 1 Palmeiras

Brasileirão 2007 - Décima-primeira rodada

Ouvi no rádio sobre o acidente em que os amigos do Minwer se envolveram, num boletim do trânsito durante a jornada da Band. Foi coisa feia mesmo.

Mas no Olímpico não foi muito diferente. Achei que o Mano buscou soluções estranhas para solucionar nossas ausências.

Entramos com o Thiego, Adílson nos lugares do Bruno e do Sandro. Lúcio continuou na meia. Eu não gosto do jeito que o time se ajeita com o Thiego na defesa, mas acho que ele ficou por ali porque é onde vai jogar este mês. O Adílson eu acho muito limitado. Assustado, erra passes longos e curtos indiscriminadamente. Mas tava ali.

O time perde muita criatividade assim. O lado esquerdo fica capengão no ataque, porque Thiego não faz a jogada com o meia. A saída de bola ficou só pelo Gavilán, porque o Adílson não tem a velocidade e nem a qualidade de passe do Homem de Pedra Goiano. Pra completar, o Touro e o Lúcio não são de pensar muito, até por não serem armadores.Eles pegam a bola e vão pra cima. Funciona, mas não é sempre.

A prova disso é que a jogada do gol foi toda armada pelo Ramon, com uma grande ajuda do Everton e com um cruzamento perfeito do Patrício para o próprio Ramon matar.

A armação do time com o Thiego pela esquerda força o Patrício a atacar mais, coisa que não vinha fazendo muito ultimamente. E ele foi bom, tanto que fez outro bom cruzamento, dessa vez por baixo e o Diego deles fez um milagre no chute de primeira do nosso.

No segundo tempo o Verdão voltou com o Valdívia. O cabelo do cara já estava tã despenteado que parecia que ele tinha acabado de tentar agarrar alguém no vestiário. Ou tomado um trago. Mas a única coisa que tava ruim era o cabelo, porque o sujeitinho entrou bem. E nós entramos pelo cano.

Gavilán saiu pra entrar Edmílson. Adílson, com cãimbras, saiu pra entrada de Nunes.

E o Palmeiras foi forçando e jogando bolas na área até que conseguiu fazer um gol. Uma bola cabeceada para baixo que acabou encobrindo o Saja, que passou quase correndo por ela. Estranho.

Daí o Grêmio não tinha muito o que fazer. Entrou Carlos Eduardo que incomoda sempre, mesmo cansado de uma viagem longa.

Diego quase guardou numa falta, mas a bola bateu no travessão.

Pela primeira vez em cinco jogos, Diego não marcou. E a gente ficou no empate.

Mas o que me deixou chateado foi o time, ainda mais quando leio que Adílson pode continuar no time.

Por sorte, a diferença continua a mesma para o Grupo da Libertadores, apesar de termos sido passados por Vasco e Figueirense.

Quinta-feira tem Goiás no Serra Dourada. Esse vai ser complicado, mas teremos Tcheco de volta.

Um comentário:

Claudia Tajes disse...

Oi, editor. Se o Theo estivesse aí, esse de Goiás era jogo pra gente ir desenterrar o sapo. Mas não há de ser nada, vai dar certo mesmo sem nós na fita.