quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Feito!



Grêmio 3 x 1 Vasco

Brasileirão 2007 - Vigésima-quarta rodada - Estádio Olímpico Monumental

Deu tudo certo ontem. Ou quase tudo, já que o ideal era o Santos ter empatado. Mas como eles jogavam contra o cocolorado, era de se esperar que o Peixe encontrasse ontem as mesmas facilidades de um enfrentamento contra o América-RN. Opa, o América ganhou do Santos na Vila!

Bom, mas vamos ao que nos interessa.

Ganhamos do Vasco. E ganhamos bem. Melhor ainda: foi um jogo gostoso de ver. Até nós, gremistas, gostamos de ganhar uma partida sem grande sofrimento e com um futebol vistoso de vez em quando.

O Vasco não é ruim, mas sentiu o Olímpico. Perdigão Cachaça é o toque de qualidade do time, dono mesmo. Isso é uma boa prova de que as coisas vão dar errado mais cedo ou mais tarde pra eles. Ontem foi mais cedo, por lesão.

Não foi pela lesão do Biriteiro Cocolorado que ganhamos, claro. Mas facilitou ainda mais. Jogamos muito mais do que eles na maior parte do tempo.

Começamos em cima. Pra evitar que o Eduardo Costa entrasse e dribles pela área, a zaga do Vascão fez uma faltinha que foi um presente para o Bustos: 1 x 0 pra nós.

Só aí o Vasco acordou. E veio pra cima até empatar depois de uma trapalhada do William com o Tcheco na entrada da área (isso foi muito acidente de percurso, porque a nossa defesa tá bem). Os portugas continuaram animados, mas daí o Saja fez uma defesa daquelas que a gente vê que vai ganhar o jogo.

Depois disso, o Tuta deixou o Ramon na boquinha da garrafa e ele fez um belo gol. Cortou o zagueiro com a esquerda e bateu de direita. Bucha!

O segundo tempo começou com o Vasco em cima e, no grito, logo expulsaram o Labarthe. O que teve um lado positivo, pois trouxe o Sandro Homem de Pedra Goiano para o campo.

Foi o nosso próximo imortal quem fez o gol mais bacana da noite, numa jogada que começou no meio-campo com um lançamento dele mesmo. Tuta dominou e abriu pra esquerda, com os zagueiros na cola dele.

E daí vem aquele momento iluminado.

Moacir, o Doutor Sócrates, deu um lindo toque de calcanhar para o Hidalgo, que vinha fechando na diagonal. O gringo teve calma e abriu para o Sandro Goiano, que atravessou o campo e chegou desmarcado à área. Daí foi só executar o pobre Sílvio Luiz.

A gente, que ficou à esquerda do Portão 1, foi agraciado: vimos uma capela sistina ser pintada bem ali, bem na nossa frente.

O Vasco nos deu um sustinho no final, mas foi um sustinho.

No final, a torcida fez a festa com razão. Nosso time tá foda de novo.

Obrigado, Tricolor!

É muito bom ser gremista!

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