Grêmio, o esquizofrênico

É gente amiga, está acontecendo um surto de esquizofrenia no Olímpico.

O Grêmio deixou de ser Grêmio. Domingo, apanhamos no Monumental. O Figueira deve ter feito mais de 12 milhões de faltas no jogo. O Grêmio, não deve ter passado de meia dúzia. Mas que diabos isso signifca, cara pálida? Que o Grêmio, outrora considerado um time viril, forte na marcação, mas nunca desleal, está acometido por um surto de santidade, de bom-mocismo. Todo mundo sabe que time que bate, ganha. Ou o time do dos anos 94 até 97 era um docinho? Não mesmo. Colecionávamos expulsões e cartões amarelos. E levantávamos taças e mais taças!

E o inacreditável é que isso é culpa de vários fatores. Medo é um deles. Medo do rídiculo STJD. Medo de desfalcar a equipe. Medo do Juarez Roth em mandar o time dar porrada pra segurar o ataque dos adversários. Foi assim que levamos o primeiro gol contra o Cruzeiro. Simplesmente um volante esqueceu que sua primeira tarefa em campo é destruir e aniquilar qualquer tentativa de ataque do oponente. Só que William Magrão é um volante "moderno". Ah, me façam o favor.

Até quando vamos ter que aguentar isso? Até quando vamos ficar na passividade de ver esses modorrentos que ganham 50 vezes mais que muita gente que escreve aqui desfilarem como gansos em campo, numa atitude de total conformismo? Até quando?