Tricolor 2009 na visão de Celso Roth
Em coletivas e conversas informais, treinador dá sinais de sua percepção sobre o time que se forma para a Libertadores
Alexandre Alliatti Direto de Bento Gonçalves, RS
O Grêmio começa 2009 disposto a conquistar pela terceira vez a Taça Libertadores. O trabalho está nas mãos do técnico Celso Roth, que comanda o time em pré-temporada na cidade de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Até agora, o treinador concedeu duas entrevistas coletivas e teve bons minutos de conversa informal com a imprensa durante um dos treinos.
Juntando tudo, já é possível identificar algumas percepções do comandante tricolor sobre o Grêmio versão 2009.
Esquema de jogo: Celso Roth tem plena confiança no 3-5-2. Está convicto da eficácia do esquema ao ponto de testar o 4-4-2 na maior parte da pré-temporada para ganhar uma alternativa de jogo em 2009. O treinador deve fazer apenas dois treinos no antigo esquema antes de colocá-lo em prática na estreia tricolor no Gauchão.
Ruy e Souza: O técnico gosta muito de Ruy, mas parece disposto a ter Souza entre os titulares. No 4-4-2, os dois jogam juntos. No 3-5-2, é preciso escolher um deles, e aí o ex-são-paulino tem vantagem.
Zaga: Réver é um zagueiro, na visão de Roth, preparado para atuar como líbero. Como Léo é o titular da direita, falta definir o defensor da esquerda. Seria William Thiego se ele não tivesse sentido uma lesão muscular. Na estreia do Gauchão, Heverton deve atuar por ali. O treinador quer dar um tempo de adaptação a Rafael Marques. Pretende observá-lo melhor.
Fábio Santos e Jadilson: Roth admite que Fábio Santos larga na frente de Jadilson na disputa pelo flanco canhoto. Os motivos são físicos. Jadilson passou por artroscopia no joelho quando estava no Cruzeiro. Por isso, ganhará tempo para entrar no melhor ritmo. Fábio Santos tem mais chances no 4-4-2.
Dois jogadores para a primeira função: O treinador entende que tem, no elenco, dois jogadores para a primeira função do meio: Diogo e Júlio César. Os demais, como William Magrão e Adílson, até podem jogar por ali, mas em uma situação emergencial. Portanto, está entre Diogo e Júlio César a briga pela posição, com vantagem para o primeiro.
Alex Mineiro como segundo atacante: Roth lembra que trabalhou com Alex Mineiro no Vitória em 1998 e que, na época, o jogador era meio-campista. Depois, foi adiantado. É por isso que o comandante gremista não vê problemas em ter o atleta como segundo atacante, acompanhado por um centroavante mais fixo.
Adílson: O jovem volante está cheio de moral com o chefe. Roth faz fortes elogios ao atleta, mas lembra de uma questão fundamental. Para ele, Adílson é essencialmente um segundo volante, função que tem William Magrão como dono incontestável.
Mithyuê: Roth observou o jovem meia na final do Campeonato Brasileiro Sub-20, em dezembro, e viu qualidades nele. A impressão se manteve nos primeiros dias da pré-temporada.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário