Não é uma defesa pela manutenção do Celso.
Até porque todo mundo sabe que este assunto está diretamente relacionado ao resultado de hoje - assim como esteve na estréia dele no Brasileirão do ano passado, quando ganhamos de 0x1 dos Bambis no Morumbiba, com gol do Pereirão.
Mas, coincidência ou não, os anos em que mais trocamos o comando técnico foram os piores.
Grêmio: 10 trocas
2003: Tite, Darío Pereyra, Nestor Simionatto e Adilson Batista
2004: Adilson Batista, José Luis Plein, Cuca e Cláudio Duarte
2005: Hugo de León (abril), Mano Menezes
2006: Mano Menezes
2007: Mano Menezes e Vágner Mancini
2008: Vágner Mancini e Celso Roth
2009: Celso Roth
quarta-feira, 11 de março de 2009
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2 comentários:
É, mas é a mesma teoria da galinha e o ovo.
Trocamos tanto de técnico porque o ano era ruim ou o ano foi ruim porque trocamos bastante de técnico?
O ano era ruim porque trocamos muito de técnico, Minwer. Tá certo que sempre com os técnicos vinha um ou outro reforço, mas a inesquecível tirada do Plein mostra bem como era: "Saio porque quero ser feliz". Ambiente ruim, com pressão demais para o técnico trabalhar, gera trabalho ruim. E a pressão pode vir do modo mais absurdo. Lembra 2003? Foi um telefonema (o caso das ovelinhas). O time era bom. Mas não jogava. A pressão seguiu e em 2004, mais interferência da cartolagem no vestiário: o "discurso robótico" do Adilson, que foi derrubado não pelo trabalho, mas pela dita pressão - aliados a quatro resultados negativos na seqüência. Tiraram o Adilson e botaram três nabas na seqüência. Se tivessem mantido ele, talvez não tivéssemos caído. As vezes que a direção se impôs - 2005, depois da derrota para o Anapolina; 2006, depois da desclassificação em casa para o 15; 2008, depois da eliminação do Gauchão e da Copa do Brasil - os resultados positivos vieram. Acho que está caindo a ficha dos cartolas gaúchos que demitir por qualquer coisa é amadorismo. E dos grandes.
Saludos,
Fagner
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