Escrevo abaixo do temporal que se abateu na província neste domingo cinzento, propício para reflexão. O Grêmio de ontem foi o mesmo Grêmio de outras jornadas além Mampituba (pai do frio). Salvo a excessão que fez o NÁUTICO ser o único time que perdeu pro Grêmio em casa Neste campeonato braziliense, nossas partidas fora de casa resumem-se a vergonhosos empates e derrotas ridículas de um time sem ímpeto, sem vontade e sem força. O nosso scout apresenta uma das piores campanhas de todos os tempos de um time que quer (mas creio que não vai poder) almejar uma vaga na LIBERTADORES DE AMÉRICA.
O que houve com o time que mais venceu ano passado fora de casa? E que se não fosse alguns tropeços contra um rebaixado figueirense e o intrágavel Goiás teria sido campeão? Eu sei a resposta, mas ela dói. Dói porque desfaz a mágica, desfaz o mito, a lenda (e toda lenda tem seu lado de verdade) de que o Grêmio é um time aguerrido, bravo e que não se entrega. O Grêmio de Felipão, sim. De Mano Menezes, sim. De Evaristo de Macedo, sim. E pasmem, até de Celso "deportado do estado" Roth. Mas o de Autuori, não. Não mesmo. Autuori é uma pessoa muito cordial e educada pra dizer pro seu zagueiro que ele tem que quebrar umas pernas de vez em quando. Paulo Autuori é muito cortez pra pedir pros seus volantes (nenhum deles enverga o mágico número 5 as costas, sinal de que algo certamente está MUITO ERRADO) que decepem a cabeça do adversário e lhe tragam o escalpo. Paulo Autuori é um cara bacana, um carioca do tempo que o carioca era um cara educado e fidalgo. Nunca sentiu o minuano açoitar-lhe o rosto no inverno duro pra ver que as coisas aqui são diferentes. NUNCA.
Pra mim o destino do Grêmio está selado neste campeonato. Daqui não passamos, apesar de que no futebol prognóstico é tão preciso quanto previsão do tempo de jornal do SBT. Falta pulso ao treinador. Mas é inegável que falta um pé na porta. Uma chapa nos peito. Soco na cabeça. Jogador de futebol é que nem criança, tem que apanhar pra entender. E Paulo Autuori não é pai, neste caso é o vovô queridão, que dá um monte de doce pro neto.
Não quero a cabeça do técnico, não mesmo. Continuo confiando nele, sei de suas pontencialidades. Porém, o que peço é que se faça uma análise do futebol do Grêmio. Mas uma análise que traga à tona a verdade, e que retorne a vontade de vencer de qualquer maneira, que volte a indignação ante a derrota, a vergonha na cara. Caro Duda, as coisas estão erradas. E tu tens o poder de mudá-las.
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Sobre o jogo de ontem: Ou eu tenho implicância com o Thiego ou tô vendo que ele NUNCA está posicionado corretamente? No lance do segundo gol ele SAIU DA ÁREA deixando o protótipo de flanelinha centrar a bola. Sem contar todas as outras vezes em que ele desandou ao ataque sem mesmo saber conduzir uma bola.
De novo perdemos alguns gols que se tivessem entrado poderíamos ter ganho. Não só essa partida, mas muitas outras que jogamos fora de casa.
De novo o meio campo do Grêmio não existiu. Havendo um GRANDE CANYON entre a defesa e o ataque.
OREMOS!
domingo, 11 de outubro de 2009
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7 comentários:
O Grêmio tem que se recuperar no jogo contra o Coritiba agora.
Adriano,
Discordo da tua análise: creio que sempre se superestimou o potencial do plantel do Grêmio em 2009, além de - definitivamente - não termos NENHUM lateral e nenhum centromédio no grupo.
Não considero o Grêmio pouco aguerrido fora, assim como não o considero extremamente aguerrido no Olímpico.
Independentemente do técnico, o possível de se fazer com o que se tem em mãos (melhor ataque, terceira melhor defesa e melhor saldo de gols) não corresponde a uma colocação no G4 essencialmente por falta de velocidade e de uma quantidade ideal de passes acertados por partida inerentes à maioria dos jogadores do Grêmio.
Além disso, cerca de 1/3 dos gols sofridos pelo Tricolor ocorrem nos últimos 15 min. de jogo. Sendo os centromédios os jogadores que mais correm durante as partidas, como falta-lhes qualidade e reservas à altura, a zaga fica à mercê das últimas estocadas dos adversários.
Isso independe de técnico.
[]'s,
Hélio
A diferença é o joquei.
Fala moçada,
Faz tempo que não apareço por aqui no blog. Mas, mais do que falta de tempo, é falta de tesão ao ver esse time. Não é nosso Grêmio.
Não sou contra Autuori, pelo contrário, ainda, repito, ainda confio nele. Mas sem vontade e raça não vamos a lugar nenhum. Mas, a pior constatação é que realmente não temos plantel. Sem laterais (pois até agora o Lúcio não sabe por que veio. Fui no jogo contra o Atlético - PR e sua atuação foi ridícula) e sem um meio de campo forte (me desculpem os adoradores do Fabio R., mas pra mim esse cara não joga porra nenhuma, só faz falta e erra passes rídiculos, bisonhos) não vamos a lugar nenhum. Esse ano já era, espero um 2010 mais próspero, laterais decentes, meio de campo consistente, raça e a copa do brasil no bolso.
Grande abraço
Discordo de tua opinião em relação ao Autuori.
Sim, é bom técnico, mas não deu certo. Aqui vale aquela máxima: Não sentiu a camisa!
Acho que a diretoria fez o que pôde este ano, contratou jogadores de nome... mas não deu certo.
Acho que já deu para os seguintes:
Autuori, Thiego, Herrera, Perea e (dói adimitir) Tcheco.
Nenhum deve ser escorraçado como tantos, mas que sejam felizes fora o Imortal.
Se houvesse a mínima possibilidade, buscaria o Mano de volta.
Alguem poderia me responder, em 2004 quantos jogos o GREMIO foi treinado pelo Plein, e qual foi o aproveitamento dele?
pq botar o thiegooooo
pq?????
esse cara naum eh profissionalnem aqui nem em lugar nenhum
quando a direçao do gremio vai contratar jogadores e um tecnico de verdade?
ateh quando sem titulos????
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