Nem sei como analisar a estréia do Grêmio na Penta do Brasil.
Depois de 20 minutos organizados, desligou a chave geral do time. A avenida Lucio Marques entrou em curto e mostrou sinal verde em todas as esquinas. E a festa do Araguaia só não foi maior porque o Victor resolveu dar um PEDALA, DUNGA no técnico da Seleção Brasileira.
É impressionante o que acontece com um time em maturação como este do Grêmio: joga bem, apaga no meio, bate cabeça na defesa e só acorda depois de sair atrás no placar.
Olhando jogador por jogador, posso dizer com toda a certeza que pela primeira vez este ano gostei do Jonas em campo. O mesmo acontecendo com o Rochemback.
Além disso, dá gosto ver o Borges jogando com moral, a ascenção do garoto Mithyuê (vai ser gostoso ter que decorar a grafia do nome dele) e a diferença que faz o Douglas no meio.
Mas a verdade, mesmo, é que o nosso time continua frágil demais.
O garoto Saimon não entrou bem (o que é perfeitamente compreensivel), e o lado esquerdo se mostrou caótico.
A entrada do Joilson deu mais tranquilidade pro time inteiro. Até porque o Silas segurou o Lúcio e o Araguaia não teve tanto espaço na esquerda, começando a atacar pelo lado dele. Somando, o Mário Fernandes compos melhor a zaga - engraçado ver que um garoto substituiu outro como se fosse um veterano.
O Silas vai ter trabalho. Mas mais trabalho vai ter o Meira. É urgente a contratação de um ou dois zagueiros. Gostei de ver o nome do Rodrigo sendo ventilado. Vai dar uma azeitada na gurizada e deixar o time menos faceiro.
De resto, valeu pela classificação antecipada numa estréia confusa, mas que muito time grande derrapou. Vasco e Palmeiras vão pagar o penalti do jogo em casa. E o Botafogo conseguiu até perder fora pro campeão da Série D.
A Penta do Brasil, que todo mundo defende como um "atalho" pra Libertadores, mais uma vez mostra que não é tão fácil jogar contra times de orçamento baixo e faca nos dentes.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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Um comentário:
Acho que foi a primeira vez que não evoluimos nada de um jogo para outro - bem pelo contrário. Mas oscilações são normais. Tivemos algumas atuações individuais infelizes: o Lúcio não repetiu os últimos jogos, nem o Maylson no primeiro tempo. Houve uma melhora no segundo tempo, mas isso passa por vários fatores (desde o dedo do Silas até o cansaço do nosso oponente). E, com certeza, se não é melhor, é igual o São Luiz de Ijuí.
O único ponto que me chateou ontem foi ver o Ferdinando brigando com o Rafael Marques em um lance, e, em outro, o nosso zagueiro também discutindo com o Borges. O time tem que falar - o que é diferente de brigar. Aceitar a orientação, orientar. Quem decide o que é certo é o treinador, não vai ser o atacante que vai discutir com o goleiro e vão chegar ao melhor time. O bom é que depois da virada, parece que tudo acalmou. Mas a pressão está atrapalhando bastante; parece que os próprios atletas estão se corneteando. Assim não dá.
Saludos,
Fagner
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