quinta-feira, 10 de março de 2011

Pobre Lulu, o arrombado, vai virar Lulu, o corneteiro.

Antes de mais nada, quero deixar claro que sou daqueles que não dá muita bola pro Gauchão. Pra mim ele é só mais um elemento de pressão, e só vale vencer pra deixar a crise longe do Olímpico. Mas ontem, essa barca quase virou.

É fácil comentar sobre um jogo sofrido logo após uma vitória. Mas o que importa é a forma que ela foi conquistada. Não to falando da raça, heroismo, bravura e entrega dos jogadores. Mas do aspecto extra de pressão que deixou pro lado amargo da força.

Vencer uma final de turno na raça, com gol aos 50 minutos do segundo tempo e um verdadeiro chocolate na "ex-loteria" que é os penaltis, mexeu com os simios. É flagrante a gana que eles estavam por essa derrota. E a forma em que tudo aconteceu só vai fazer a cobrança aumentar pra cima daquele bando de firuleiro. Porque imortalidade... Ahhhhh, isso não se compra. Nem se forja com apenas uma década de conquistas relevantes.

Vamos combinar, o que importa é a Libertadores. E graças ao heroismo de ontem, teremos folga pra focar no que realmente interessa. Enquanto isso, a cada empatezinho furreco do time de lá o que eles chamam de torcida vai vaiar. E ai uma máxima (pra mim) continua sendo uma máxima: quanto menos time brasileiro em La Copa, melhor. Se forem os amargos tropeçando antes do tempo, mais importante ainda.

Porque é essa gangorra, esse sobe desce de emoções e cobranças, que me importa. Quanto mais na parte de cima da balança, menor a cornetagem da nossa própria torcida, maiores as chances do Santo ter tranquilidade pra arrumar o time e nos trazer títulos.

E no final, é isso que importa.

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