segunda-feira, 4 de julho de 2011

Julinho Camargo.




Ninguém esperava por essa da direção. Foi uma jogada arriscada que pode dar uma tremenda merda, mas alguém acredita que com algum dos nomes especulados seria diferente? Claro que não. Cuca deixou o Cruzeiro na merda, assim com Adilson no Patético PR  e Dorival no Patético MG. Por isso vi de forma muito positiva a contratação do Julinho. Vi ontem a entrevista dele no Bate-bola e apesar do jeito acanhado foi contundente na sua filosofia de jogo e ideais. e posicionou muito bem quando teve que falar sério.


Penso que o desafio inicial é trazer os jogadores mais experientes mais pra perto, criar intimidade com os caras e fechar o time. Não acompanhei muito a carreira dele, mas o que tenho ouvido de referências dos outros clubes e das categorias de base me fazem ficar com muita esperança de que temos na mão um novo técnico que pedia passagem.

Então vamos levantar os pontos positivos e negativos dessa contratação:

POSITIVOS:

1 - Acaba com as brigas internas entre direção e técnico;
2 - Economia gigantesca de salário;
3 - Conhece muitos jogadores da Base;
4 - Tem um perfil calmo e conciliador;
5 - Reconhecido como um técnico estrategista e menos impulsivo;
6 - Vem de resultados teoricamente positivos dos clubes onde estava; 
7 - Histórico tricolor de revelar bons treinadores com esse perfil;
8 - 
9 - 



NEGATIVOS:

1 - Risco de não ter controle sobre um grupo muito experiente;
2 - Falta de tarimba com times da primeira divisão;
3 - Nunca ficou no fogo cruzado da mídia;
Prioriza demais a defesa; (Fagner)
5 - Vai dar muita liberdade para membros da diretoria no vestiário; (Fagner)
6 - Nunca teve resultados consistentes em um clube profissional; (Fagner)
7Não é o homem que vestiu a camisa com esse número em 83. (DM)
8 - 
9 - 

12 comentários:

Fagner disse...

Tito, tem algumas coisas que vão depender. Alguns argumentos que tu colcou como "positivos" eu não concordo. O seis, por exemplo: a melhor campanha dele no profissional foi com o Caxias, onde não conseguiu passar de fase na Série C, morrendo abraçado com o Brasil, em casa, em um empate de 1x1 quando só precisava vencer. Depois disso, um monte de empates no time do Abramovitch dos pampas, que contava com Eduardo Martini e Rodrigo Mendes. Se só dependesse dele a campanha dos chorolados, no Brasileiro ia ser a mesma (insuficiente, segundo alguns) do Renato. Isso não é "resultado positivo", mesmo que "teoricamente". O sete também é difícil: nunca o Grêmio investiu num cara tão sem quilometragem. O Mano já tinha mais de cinco anos como técnico e uma final de CB, o Plein tinha tido dois bons gauchões, tendo terminado o último invicto, o Tite tinha sido campeão Gaúcho, o Felipão foi campeão da CB... O Julinho não tem esse perfil.

Assim, eu colocaria como negativas:
- Prioriza demais a defesa;
- Vai dar muita liberdade para membros da diretoria (que, afinal tá bancando ele) no vestiário;
- Nunca teve resultados consistentes em um clube profissional;

Se eu lembrar de mais coisas, vou colocando aqui.

Saludos,
Fagner

DM disse...

7 - Não é o homem que vestiu a camisa com esse número em 83.

Conheço pouco do currículo dele (até por ser bem curto mesmo), então vou esperar pra ver, mas tenho medo de que seja um novo Silas.

@snel disse...

Fagner, eu acho, sinceramente, que tu estás exagerando no teu pessimismo. Ok, ok, Julinho não tem experiência com times profissionais. Suas únicas foram com o carnavalesco Caxias, que muda a equipe a cada mês (basta ver o time do gaúchão e do da Série C) e com o Nóia, onde a média de idade do time é de 76 anos, e cheio de caras que só querem tirar um troquinho no final do mês.

Acho que temos que, primeiramente, dar condições pro Julinho treina a equipe e na medida que os resultados vierem, tomarmos partido.

Também não gostei da saída do Renato, ainda mais porque quando os reforços chegaram ele não pode contar com eles, mas também não estava gostando do jogo do Grêmio como antes.

Logo, urge que tenhamos uma postura diferente e de cumplicidade com o novo treinador, pois sem respaldo, ninguém consegue fazer as mudanças tão necessárias pra nós.

PS.: Já apostei uma caixa de cerveja que o Grêmio vai acabar o campeonato na frente dos amargos, pra tu veres como estou confiante com o Julinho. E tenho certeza que ele vai calar a boca de muito gente.

Anônimo disse...

Não considero essa de que ele não vestiu a camisa em 83, porque o Bozo vestiu a deles em 70 e poucos e é o grande técnico dos aterrianos.

Felipão também não vestiu a camisa do Grêmio como jogador. De León vestiu.

Tito disse...

Acho que a análise é mais pelo lado de que ele treinou time pequeno e teve resultado de time médio. Pegou o nóia todo fudido e arrumou o time. Teve problema de ataque é uma verdade mas olhas as opções de atacantes. E com o Caxias foi uma boa campanha.
Pode ser que ele treinando time grande tenha resultado de time grande, ou não. Apesar de gostar da figura do Renato, não estava gostando da maneira dele de levar as coisas. Me parece que estava defendendo demais os bruxos dele e os deixando numa zona de conforto. Atribuo a isso a queda de rendimento de Douglas e Lúcio.
O que mais me chamou atenção no perfil do Julinho é a ponderação, coisa que o Renato passou longe muitas vezes. As garrafas de água do Olímpico agradecem

DM disse...

Uma camisa rosa em 70 e poucos não vale um milésimo do que a Tricolor de 83 vale, mas foi só uma piadinha.

Fagner disse...

Oh, Tito, pera lá... Nóia fodido? O Novo Hamburgo definiu o primeiro turno do Gauchão do ano passado contra a gente, lembra? A base do time era a mesma. Nesse ano nem conseguiu chegar nas semi-finais no turno onde o Julinho estava lá.

Snel, na Série C e na Segundona Gaúcha todos os times mudam. O pessoal que quer ficar na ativa e não disputa a Série C (ou D) geralmente vai para um time da segundona. Mas o Caxias dificilmente muda de plantel - geralmente se reforça. O Éverton, por exemplo, saiu dos cholorados e foi ser jogador do Caxias para a série C no ano passado. Ou seja, ele tinha jogadores - coisa que o Argel Fucks, que passou de fase, não tinha. Por que não trazer o Argel?

Minha maior reclamação não é a saída do Renato, é a reposição. Não vejo nenhuma razão para não ficar pessimista. Ser otimista com o que aconteceu é acreditar no Sobrenatural de Almeida. A direção tá jogando poquer, texas hold'em, e deu um "all-in" com par de 2 contra 19 adversários. Pode ganhar sim, mas a probabilidade é bem baixa.

E outra: sinceramente, não querendo desprezar a tua posição, mas eu tô cagando em ficar na frente do Inter. Quero é ir para a Libertadores. Não adianta nada ficar na frente deles e em 15º.

Saludos,
Fagner

Fagner disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tito disse...

Tens razão confundi o ano do time do NH. Mas mesmo assim o problema de ataque deles já existia e o equilíbrio da defesa é mérito.

G Vermes disse...

Sinceramente cara...

não acho legal esta pejoração com os Atléticos.

Anônimo disse...

Vermes, onde que citaram algum Atlético nesse post?
Se somar os 2 Atléticos, ou melhor, todos os Atléticos do Brasil, num dá meio Grêmio.

Tito disse...

O Galo já foi forte e vingador.. agora não mais!