terça-feira, 18 de setembro de 2007

Ontem à noite, no Olímpico

Fui ao Olímpico ontem pra ver a homenagem ao seu Túlio Macedo, que ganhou o título de sócio benemérito do Grêmio. O homem tem uma história de fazer inveja a qualquer gremista: colabora com o tricolor desde 1973, quando começou como Diretor do Esporte Amador e participou de alguns dos momentos mais importantes da nossa história: Libertadores e Mundial, Copa do Brasil, a volta da Série B. É um vencedor.

Quando cheguei no estádio, o Sandro Goiano estava agradecendo a presença da galera e a homenagem de ser eternizado na Calçada da Fama. Uma galera em volta, vestindo camiseta, com bandeira e cantando. Eu não consegui ver o cara. E olha que ele não é pequeno. Mesmo passando rápido ali, deu pra ver que foi bonito e emocionante.

Quando entrei lá na sala do Conselho, o que me chamou a atenção é que fazia muito tempo que eu não via mais cabelos brancos reunidos do que na minha própria cabeça. Me senti, literalmente, um menino ali.

A maioria dos conselheiros é de senhores que podem ser classificados entre bastante e muito velhinhos. Mas são velhinhos muito gremistas. E a alegria era visível pela vitória no domingo.

Vieram os discursos do Presidente, que mandou bem e ainda deu uma espetadinha num rival. O seu Túlio, por recomendação médica, não leu o discurso. Mas, mantendo a fama de esportista e homem extremamente educado, não se referiu ao Cocolorado em momento algum. Provavelmente pra não manchar um momento tão importante.

E veio o discurso de um outro conselheiro, cujo nome eu esqueci, em homenagem aos 104 anos do tricolor. Longo, mas emocionante. E com alguma ironia sobre o rival.

Foi bacana ir ao Monumental um dia depois da goleada de domingo e ver a dedicação de gremistas como o Sandro Homem de Pedra Goiano, do zagueirão Luiz Eduardo e do Seu Túlio Macedo devidamente reconhecida.

Se a segunda foi perfeita pra nós, imagina pra eles.

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