terça-feira, 22 de abril de 2008

Foda

Mais um Ctrl C + Ctrl V

Mais um texto da serie férias frustradas

Apoiar, apoiar e apoiar. Essa é a saga do verdadeiro torcedor gremista, mas isto, não significa ter de aprovar tudo o que aqueles que dirigem nosso futebol fazem. Tudo bem que para esse caso que citarei hoje, não haja escolha, mas quem sabe, mediante maior indignação de nossa parte, possa um dia haver.Nesta terça-feira, Liverpool e Chelsea vão se enfrentar pela Liga dos Campeões. Lucas Leiva, jogador criado e revelado pelo Grêmio, estará em campo. Na outra partida entre Manchester e Barcelona, outro ótimo jogador, também revelado pelo Tricolor, estará jogando, seu nome, Anderson, este além de presente na batalha dos Aflitos, autor do gol, e talvez, principal personagem de tão épica disputa. Isso, sem muito mencionar Ronaldinho, que também foi revelado pelo Grêmio, e que graças à falta de caráter dele, e de nossos diretores na época, transformou-se no pior “negócio” futebolístico que já existiu. Bom, o que quero mostrar é que eles, nossos filhos, filhos de nossas batalhas, nossas façanhas, são a principal amostra do que poderia ser o Grêmio hoje, e isso sim me causa inconformismo. Tudo bem sermos o terceiro mundo, até entendo termos de vender alguns grandes jogadores a preço de banana, mas será que são necessários tantos? Tudo indica que Léo, nosso zagueiro, provável futuro zagueiro da Seleção Brasileira, também irá deixar o clube, talvez, tenha como destino o mesmo de Carlos Eduardo, lá, na segunda divisão alemã. Pico, também está sujeito a deixar a equipe, mas claro que se algum de nossos jovens talentos, for melhor do que ele, daqui pra frente, será este o escolhido, e não mais ele, Anderson Pico. Ligo a TV e vejo o principal jogador em atividade no Brasil, berço dos melhores jogadores do mundo, não ser brasileiro. Brilha aqui, em nossos gramados a arte do chileno Valdivia. É a situação do futebol brasileiro? É assim que seguirá o Grêmio? Pois bem, então é assim que seguiremos a cada ano, com mais e mais “férias frustradas”. Vejo o São Paulo, com grandes reforços, e vendendo jogadores por mais que o dobro do que nós vendemos: e daí se o eixo Rio-São Paulo é mais forte? Não esqueçam da força deste Grêmio. Vejam os jogadores que este clube revelou nos últimos anos. E me digam, nossos jogadores não são melhores ou do mesmo nível que os do time paulista? Perdemos tanto tempo procurando novos reforços, que possam amenizar crises como a que vivemos agora, e nem notamos que está dentro do clube a solução de nossos problemas, o provável caminho para a glória. Forçados a vender, forçados a entender. Pobre de nós torcedores já acostumados com o lema: “Vendemos jogadores para pagar nossas dívidas”. Que dívida? De onde vêem essas dívidas? Que presidente que fez elas? Quem me garante que não continuam a serem feitas e a crescerem? Por que não vejo ninguém ser acusado de roubar dinheiro do clube? Para onde vai o dinheiro de mais de 50 mil associados? Quantas camisas vendemos e para onde vai este dinheiro? Quanto vale a marca Grêmio hoje? Pelo amor de Deus, existe alguém de bom senso que possa passar estes dados a nós torcedores? Existe alguém hoje dentro do Grêmio, que não esteja com rabo preso? Que não deva favores a alguém, que deve algum favor a outro, que por sua vez sabe algum podre de outro alguém da administração anterior ou administração futura? Sim, isso é um quebra-cabeça. E este parece ser o plano. Tornar cada vez mais complicado o jeito Grêmio de ser: E esta futura arena vem para o bem? Bem de quem? De nós torcedores ou de mais alguém a fim de encher os bolsos de dinheiro? Nossa ultrapassada teoria, de que se o cara fizer algo de bom por nós pode roubar um pouquinho, levou o Grêmio para o estagio que está hoje. Desesperados vendedores da fonte de riqueza de clubes da Europa. Se nosso Grêmio faz os melhores jogadores do mundo, e o futebol é feito de jogadores, porque estamos nessa pindaíba desgraçada? São tantas perguntas e nenhuma resposta. Aliás, as respostas estão ai. Dentro de campo. “Tu não os vê, tu não os toca, tu não os sente. Por isso varias perguntas estranhas me vem à mente”. Dedico esta canção aos dólares e euros, os quais não estão mais entre nós (talvez até, que nunca realmente estiveram).

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