sábado, 14 de março de 2009

60,8%

Este é o aproveitamento do Juarez no comando do Tricolor. Estaria aprovado em qualquer escola estadual do Brasil, mas longe, bem longe de ser o primeiro da classe.

Os números do Rotho (que chegou à centésima vitória no jogo contra o Chicó na Colômbia) conforme os arquivos do Memorial Hermínio Bittencourt:

Jogos — 188
Vitórias — 100
Empates — 43
Derrotas — 45

Com esses números, só nos resta torcer.

Apesar disso, queria deixar registrado aqui a minha expectativa com o "Fica" da direção para o Roth. Antes do jogo de quarta eu falei para os companheiros tricolores arriscando muito queimar a minha língua minutos mais tarde: "Pra mim, o Roth vai dar a volta por cima e vai nos dar o Tri".
God blessed this words.


PRA CIMA DELES, GRÊMIO!

3 comentários:

San Tell d'Euskadi disse...

Aproveitamento muito bom. Fosse aplicar para o Campeonato Brasileiro seriam 69 pontos em 38 jogos; aproveitamento de vaga em Libertadores.

Fagner disse...

Não acho que o Roth tem ido mal, ainda mais se considerarmos o retrospecto recente dos treinadores no Olímpico. Comparando o Roth e o Mano Menezes, por exemplo (eu sempre faço isso): o primeiro esteve no Grêmio em 1998 (54,76%), 1999 (60,32%), 2000 (52,38%), 2008 (66,06%) e 2009 (60%). O segundo, esteve em 2005 (57,84%), 2006 (61,11%) e 2007 (57,41%). Ou seja, o senhor MM fez 58,79% de aproveitamento, e todo o mundo que conheço lamentou sua saída. Agora, um monte de gente quer mandar embora um técnico "média 6", como tu te referiu. Ah, por falar nisso, o Muricy Ramalho, quando completou 300 jogos no São Paulo (em julho do ano passado), tinha 63% de aproveitamento (outro "média 6"?), enquanto o Renato, nas três passagens no Fluminense, somou 54,86% (o "favorito da torcida" é um "média 5"?). No Chelsea, o Felipão teve 62%. Na seleção de Portugal, 66,67%. No tricolor, desconsiderando os gauchões (não consegui dados para isso), entre 1994 e 1996, foram 50,4%, 52,56% e 56,3%.

Dá para ver duas coisas: primeiro, não é por causa de estatística que estaríamos mal de técnico (bem pelo contrário). Segundo: não é preciso ganhar tudo para ser um bom técnico - comparando o Muricy, que ganha "só" o brasileiro com o Felipão, dá pra se ter uma idéia.

Então, para quem não se convenceu ainda, deixa o Roth trabalhar. Até a matemática tá a favor dele.

Saludos,
Fagner

Tarsis Salvatore disse...

Pensar no Roth me dá cãibra na bexiga. Mas com ou sem técnico, vou torcer para não temos nenhuma derROTHa nesse semestre.

Abs!

Tarciso