Começo de ano, ou o que não fazer:
Enfim, e até que enfim, chega o final do ano. Um ano que começava promissor, afinal, estávamos novamente numa Libertadores, nossa eterna namorada (apesar das traições dela, mais especificamente uma zoofilia fugaz). Um time montado meio que à rodo e pelas disponibilidades do mercado, contando com medalhões que não vingaram e se foram como meros coadjuvantes, tais como Jadílson, Herrera (apesar do Orellano ainda merecer meu respeito, mesmo que o futebol dele é amador, pra não dizer infantil), entre outros. Outros nomes também foram contratados, e até hoje não faço a mínima idéia de COMO APARECERAM no Olímpico, caso de Fábio Ferreira, Fábio Rochemback. Os empresários devem realmente ser muito bons.
Um ano que começava com uma ressaca de algo que não aconteceu como planejado. Acabamos perdendo o título do BR08 por pura inabilidade nossa, e só pra manter a escrita de total falta de sorte e a mais que provada incompetência de Celso Roth pra ganhar qualquer coisa (vide seu trabalho no Patético-MG).
Após a total e exarcebada, cantada aos quatro ventos, falta de planejamento, que afundou o time no Ruralito, onde desde o começo deveríamos ter vindo com os juvenis, e fomos com titulares em partidas que não valiam cebolas e com reservas em outras decisivas, o Grêmio teve de agir fazendo uma coisa que deveria ter feito no começo do ano, mandar o Celso passear. Bom, aí foi a glória e o inferno em questão de dias. Marcelo Rospide recebe a incumbência de levar o time adiante, fazendo um trabalho BRILHANTE até a chegado do infortunado.
A chegada do salvador, ou como cagar tudo:
Paulo Autuori chegou como o salvador da Pátria Tricolor. Sua fala rebuscada, seus "conceitos" de futebol, seu bom-mocismo, aliada a sua educação de fidalgo inglês conquistaram à todos. Porém, seus resultados em campo foram os piores possíveis. De time invicto, de melhor campanha na Libertadores, fomos as semifinales contra o Cruzeiro após passar pelo "poderoso" Caracas FC, timeco de um país onde o Baseball é o primeiro esporte, o basquete o segundo, e o futebol empata com o pebolim como 5ª opção de lazer, com dois HERÓICOS empates. Aposto as duas araras que tenho na carteira que o time treinado pelo Rospide tinha feito no mínimo 3x0 lá.
Defenestrados da LA'09 na semi, tendo perdido de forma BIZONHA em BH, fomos com tudo para o Brasileirão. Lá chegando, os problemas se repetiam e a história zombava da nossa cara. Nunca, na história deste país, um time teve campanha de campeão em casa e de rebaixado fora. É um vergonha, uma afronta a história centenária deste clube o que Paulo Autuori fez nos jogos fora de casa. Acabamos terminando o campeonato com apenas UMA VITÓRIA fora, e contra um time rebaixado que não merece nem a série D. Buenas, o que passou, passou. Mas que sirva de lição.
O maracanazzo ao inverso, ou te fode macaco:
Então que a tabela nos prega um dos maiores sustos dos últimos tempos, quase uma prévia do apocalipse. Durante uma semana, acusaram o Grêmio, tentaram, por todas as maneiras condicionar o jogo, a torcida e comprar a mídia com idéias estapafúrdias, simiescas e sem total fundamento. Apelaram até para coisas que, notoriamente e sistematicamente, esses bononos que trajam vermelho sempre negaram do nosso time: nossa imortalidade (que em suas cabeças primatas não sabem o que significa), raça e a vontade de sempre jogar a morir, para que não entregássemos o jogo. Por Dios, quem eles queriam enganar? Somente a eles mesmos, pra mascarar suas derrotas, sua sina maldita de ser um time eternamente ligado a uma data, tal qual o cometa Halley, reféns da esfínge que construíram.
Ora bolas, o que o Grêmio Football Portoalegrense tinha a ver com a total falta de competência e burrice simiesca? Definitivamente, nada. Portanto, fomos ao Rio pra passear. O problema é que a criançada quis mostrar serviço, quis mostrar pra direção o quanto eles estavam errados durante o ano inteiro tentando, em vão, em apostar em medalhões que não VESTIAM a camisa como alguém criado no clube. Aqueles meninos que foram a campo deram seu recado, nos cagaram todo com a perspectiva que se desenhava no horizonte, mas no final deixaram as coisas acontecer como deveriam. O recado estava dado. E espero que tenham entendido.
2010, o ano da reconquista?
Promissor começo de 2010 com o anúncio do retorno de Paulo Paixão. Creio que a junção de um vencedor NATO, com um cara que quer vencer e precisa vencer pode trazer resultados muito bons pra Azenha em 2010.
Temos duas competições que fazem todo o sentido o Grêmio ganhar. O Ruralito novamente, e por motivos óbvios e de encurtamento de caminho, a Copa do Brasil. Rumo ao Penta.
Sobre os reforços que tem seu nome ventilado, me resta a torcer que dêem certo no Olímpico. Reitero que temos muitos dos reforços pro ano que vem em casa mesmo. Maylson, Mythiuê, Douglas Costa, Roberson, Bruno Collaço. Todos muito promissores. E todos muito GREMISTAS.
Avante, Grêmio Querido.
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Não podia deixar de publicar as fotos abaixo, a realização do sonho de qualquer primata: torcer para o Grêmio. Isso não tem preço.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
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Um comentário:
O recado foi dado. Pena que parece que a direção não escutou. 2010 começa com especulação de medalhões, parece que não aprendem com os erros cometidos.
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