quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Suando Mais Que Cavalo Véio

Demorei pra voltar a escrever porque queria ver mais um pouco deste Grêmio de cara nova.

Não tô gostando.

É início de temporada? Sim.
É um grupo novo? Sim.
Tá um calor da porra lá fora? Sim. Que, por sinal, tá fazendo o Silas dar título ao meu post.

Não me interessa!
Sabem porquê não me interessa? Porque é o Grêmio quem está em campo disputando GAUCHÃO!
Se a temporada começasse NO NÍVEL de oitavas ou quartas de final de Copa do Brasil, ou então Campeonato Brasileiro, ou até mesmo da extinta Copa Sul-Minas, aí tudo bem. Aí seria compreensível tomar um SUADOR dos outros times.
Agora, SE PEIDAR pra ganhar do Pelotas, Caxias, Santa Cruz e empatar com o VEC e São Luiz (EM CASA) não dá. Não aceito.

Os ribeirinhos tão deitando e rolando com os RESERVAS, e nós com os titulares tomando um suador danado.

Não adianta, não consigo aceitar.
Não acho que o problema seja apenas do treinador, apesar de o Silas estar meio perdido ainda, ou dos jogadores. Precisa existir uma sinergia entre ambas as partes.
Esquema de jogo bom, pra mim, é aquele que levanta taça. Só que esse 3-5-2, com 2 VOLANTES no meio, tá me tirando do sério.
Se temos três zagueiros, coloque então dois OU ATÉ MESMO TRÊS meias de articulação. Tá, três meias é exagero. Exijo, no mínimo, dois então.

Não gosto do Adilson nem do Jonas. Adilson não tem nem de perto a qualidade de William Magrão ou R. Carioca. E o Jonas precisa colocar na cabeça que é jogador de GRUPO e não de time titular.

7 comentários:

charles disse...

Menezes. Também nao estou gostando do que estou vendo. Não há uma evolução e nem clareza do crescimento do time. Esta na hora de mostrar serviço: treinador e direção.
Charles (gremiocopero)

Fagner disse...

Ah, para, Menezes! Um pouco de coerência... usar os vermelhos como parâmetro é acreditar na imprensa de mesma cor. Os abobados nem se deram conta de uma coisa: vivem dizendo que o grupo do Grêmio é MAIS FÁCIL, sem se dar conta que quem joga contra esses times são os COLORIDOS. Não dá para comparar. O último colocado do grupo deles estaria classificado no nosso. Quer um teste? Espera o segundo turno. Contra o Universidade e Porto Alegre até o meu time, o Obdúlio Varella, ganhava.

Tudo bem se a reclamação fosse embasada apenas no nosso desempenho. Desculpa, mas não admito que se escolha outra coisa para se comparar com o Grêmio que o próprio Grêmio. Estamos evoluindo todos os jogos, o que é um bom sinal. É difícil a situação da direção querer ter um "esquema preferido"; eles tem é que acreditar no treinador e deixa-lo a vontade para escalar o que é melhor. Não parece que isso está acontecendo.

Afora isso, acho que só falta para o Silas mais coragem para deixar medalhões fora do banco para promover jogadores da base - o que não agrada a nenhuma direção, pois joga na cara a incompetência administrativa.

Nosso treinador está numa sinuca de bico. Nossos jogadores também. Vamos piorar tudo, agora?

Saludos,
Fagner

clip_net disse...

perfeito o pensamento!
E o jonas...ahhhhhhh, ele tem que para de pensa no contrato dele e jogar pro grêmio, se não for assim é melhor vende-lo.

Menezes disse...

Fagner,

Com certeza o grupo que eles estão enfrentando é "mais fácil" que o nosso.

Mas isso não interessa, são times do interior do estado. Times que jogam 6 meses por ano. Não dá pra ter nem dificuldades contra eles. Tem que chegar tocando 3, 4 gols ao natural.

Não vou nem falar na questão salarial, que aí seria covardia contra esses times.

Eu aceitaria este desempenho em INICIO DE TEMPORADA contra uns 3 ou 4 times do interior paulista, e solamente isso.

E cara, acho que é válido comparar com os ribeirinhos. Até porque o mundo vive de concorrências e eu não quero ficar pra trás de ninguém. Se não quiser comparar com eles, comparemos com times de São Paulo que enfrentam times melhores que nós e estão jogando um melhor futebol já no início de temporada.

Fagner disse...

Então tá, Menezes. Vamos comparar. O que foi o Grenada? Foi um jogo de igual para igual, onde o Grêmio colocou duas bolas na trave, o Vitor salvou um gol feito vermelho de bola aérea e houve duas bolas espirradas que eles aproveitaram, fazendo um gol - o outro foi evitado pelo Rafael Marques.

Nos dois tempos a memsa coisa: tricolor com mais posse de bola nos quinze primeiros minutos e depois indo para trás da linha da bola, dando posse aos adversários, buscando os contra-ataques. No final do segundo, depois de trocar de esquema com eles (nós ficamos com um atacante e eles com dois) para tentar ganhar o jogo, tomamos um gol e não tínhamos mais opção de ataque.

Se quer comparar, Menezes, compara isso. Se não fosse um lance fortuito, o jogo teria sido empate com o vice do brasileirão do ano passado. Principalmente enquanto jogamos com dois atacantes e 3-5-2 eles praticamente não tiveram chances - a não ser um que outro lance de bola alçada na área, nosso eterno problema. Se é para comparar, dá para dizer que eles "se peidaram" para ganhar de um time que não está convencendo ninguém.

No mais, são só seis jogos e, hoje, trinta e um dias de trabalho. E eu acho que se fossem times do interior paulista nós estaríamos com menos dificuldades: a marcação dos times que nos tiraram pontos foi sempre muito forte, com dois ou três jogadores do adversário sobre os nossos atacantes e meias. O que eu tenho visto de jogos dos "grandes" paulistas mostra muito mais jogo e menos retranca. Se não tivesse sempre dois pendurados no Borges, ele estaria empilhando quatro ou cinco por jogo.

Saludos,
Fagner

Imortal disse...

Concordo com o comentário do ".....". Não pela questão dos grupos, mas porque há um ABISMO entre as situações do Grêmio e do inter.

Inter = Tem um grupo que manteve quase toda a base e está priorizando a libertadores. O que eles fizeram: Dividiram-se em um time para cada competição, cada um com um tipo de treinamento. Os que estão disputando o gauchão fazem uma preparação a curto prazo, com muita carga na parte física, enquanto os titulares treinam a parte física progressivamente e fazem muitos treinos táticos.

Grêmio = Várias saídas e chegadas de jogadores. Prioriza a copa do Brasil, mas com as MUITAS mudanças no elenco, não pode usar a estratégia de dividir o time (caso contrário, os reforços não ganhariam ritmo e entrosamento). O que faz: Aproveita o gauchão para dar ritmo ao máximo de jogadores possível e organiza a preparação física de modo progressivo, para alcançar o condicionamento perfeito nas fases mais importantes das competições.

Seria fácil para o Grêmio entrar com tudo no gauchão. Bastava deixar os reforços no banco e entrar só com os jogadores do ano passado (entrosados). Assim o Silas teria mais facilidade com os treinos táticos e o Paixão poderia aumentar a carga da parte física. O time estaria correndo, goleando e tudo mais que a torcida gosta. Mas quem entende alguma coisa de preparação de atletas sabe que isso seria temporário. A esta altura, teríamos vários titulares fadigados e reforços despreparados.

Resultado: Perderíamos o gauchão e teríamos um time "quebrado" para a Copa do Brasil.

Imortal disse...

E outra coisa, o São Paulo tem os mesmo número que nós (3 vitórias, 2 empates e uma derrota), levou goleada da Portuguesa, empatou com o Sertãozinho (penúltimo colocado)e com o Mirassol. Só foi bem contra o Paulista e o Rio claro, que estão na zona de rebaixamento (empatados com o próprio Sertãozinho).

Isso é um melhor futebol?