quinta-feira, 22 de abril de 2010

45 minutos

45 minutos de futebol modorrento, pestilento, medroso, vergonhoso, imbecil, e mais um monte de adjetivos nada lisonjeiros. Depois, mais 45 minutos mostrando vontade, raça, volúpia, tesão, mas também mostrando muita desatenção, infantilidade e uma certa dose de tendências suicidas. Isso foi o Grêmio ontem a noite.

Interessante ver que os jogadores estavam tentando jogar com o regulamento embaixo do braço, porém, dessa forma de jogo, HÁ DE SE SAIR EM CONTRA-ATAQUE. E não rifar a bola, dizendo : - Corre, Jonas! ou - Corre, Borges, essa tu alcança! Não, senhoras e senhores. Jogar com o regulamento embaixo do braço, tal qual uma CAPANGA que o velho matreiro carrega, é jogar fechadinho, e quando der, enfiar PALMO E MEIO de ferro branco no vivente e sair pro abraço! Portanto, o primeiro tempo do Grêmio foi um legítimo primeiro tempo do Avenida de Santa Cruz jogando contra o Imortal no Olímpico: CAGADO.

Já os 45 restantes, apesar de alguns sustos, mostrou um Grêmio com TESÃO. Buscando igualar o placar e passar a régua na comanda. Apesar dos sustos e gols do adversário, o Imortal teve interesse, coisa que INEXISTIU no primeiro tempo. Aliás, risquemos esse primeiro tempo da história do Grêmio.

Com gols de Jonas e um FRANGO DESSOSSADO CONGELADO VOADOR desferido por Fábio Rocambole, o Grêmio empatou a partida e calou a catarinada. Mesmo que tenhamos tomado um terceiro gol, de LAÉRCIO (pô, que nome, hein?), terminando 3x2 pro Waimea Football Club, seguimos em frente e esperando o adversário, que sai do embate entre Fluminense e Lusa. E o primeiro jogo fora de casa.

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