Seu Madruga, na pele do pirata Alma Negra, sorvendo um amargo, pensando nas china e na boiada e apreciando o certame. |
Tenho uma posição clara acerca do Gaúchão. Acho uma merda. Principalmente quando temos Libertadores ou Copa do Brasil concomitantes. Usa-se time reserva em algumas partidas pra poupar os titulares pros torneios que interessam. O que não deixa de estar certo. Afinal, campeonato gaúcho, ou MATAMBRÃO, ou nesse ano, TARSÃO'11, é um torneio nivelado por baixo, e que por esse mesmo motivo não pode servir de parâmetro de comparação pra cima. Pra baixo, sim. Vide o vizinho ribeirinho, que já acumula 3 derrotas. Pois se é ruim e fácil, é OBRIGAÇÃO faturar.
Entretanto, há de se admitir o CHARM do torneio. Estádios pequenos, embarrados, campos de grama de jardim, enfim, isso é uma luta social contra o moderno. Um recusa e uma luta pela tradição. E eu prezo pela tradição. Claro, os tempos são outros, mas não deixa de ser bonito ver isso. É um colírio pros olhos AÇOITADOS por chuteiras coloridas e comemorações com dancinhas e coreografias importadas. E isso me lembra a canção de João de Almeida Neto, a seguir:
Uma música que EVOCA o tradicionalismo. E o gaúchão é tradição! É roots! É o campeonato nacional do Rio Grande de São Pedro! Pois então, que dêmos o valor necessário pra essa competição. Mas um valor BLASÉ, obviamente. Assim como fez o Felipão em 1995, com seu BANGUZINHO, na hora do aperto, coloquemos alguns titulares pra faturar mais essa china. Só pra começar um ano promissor, com um belo APERITIVO!
2 comentários:
Bem por essas. Temos que aproveitar ainda mais pela ruindade dos adversários, que estão muito pior que o Ruralito do ano passado.
Mas, se não der, não é fim de mundo. E já pode servir para montar o time do início do Dilmão'11.
Saludos,
Fagner
Genial. Snel, honestamente, tens que escrever um livro! hahahaha. Teu estilo é demais!
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