segunda-feira, 13 de junho de 2011

Prestenção

Grêmio do sábado foi aquele Grêmio que temos visto e ouvido nos últimos tempos: no papel, é uma coisa, na prática, outra. Louvável a iniciativa do Renatão em se PRECAVER, tal qual uma virgem numa SURUBA, colocando mais de meio time pra "COMPACTAR" a defesa. Na prática, o que vimos foi um esquema naufragar no exato instante que o TIO TRILHOU O APITO.

As duas linhas não se falaram. Gabriel e Lúcio, que eram pra tranformar o Grêmio em VELOCIDADE e ARRETO com o gol adversário foram duma NULIDADE PATÉTICA. Ambos frequentaram uma faixa do campo que não teve e nunca terá serventia, ainda mais porque essa faixa fica extamente entre 1m da linha do meio e 1m depois. Dali não passaram e muito menos voltaram. Ou seja, não agradiram o adversário e ainda criaram um BURACO que deixava a zaga e os laterais VULNERÁVEIS. Não funcionou, fato.

As duas linhas jogaram com UM QUILOMETRO de distância entre elas. Assim, muitas vezes o Dagoberto, Casemiro e o Lucas (que dessa vez mostrou o que sabe) dançaram uma VANERA OBSCENA com a nossa zaga, botando pra dançar no POLE DANCE da vergonha o nosso sistema defensivo.

Na frente, VIÇOSA foi até onde conseguia, e pra mostrar que o sistema FALHOU, tinha hora que o GAJO estava buscando a FORMOSA no meio, e as vezes até ajudando na defesa. Quando isso acontece, todos VÊ que o caíco afundou.

Não vou ser mais um OPORTUNISTA que dirá que o Grêmio perdeu pra ele mesmo. Não senhores! O Grêmio perdeu porque o time da BAMBISADA TRANSVIADA teve muito mais vontade, ímpeto e realce. Não queríamos a vitória, pelo visto também.  Não do jeito que entramos e não do jeito que nos portamos.

Então, PRESTENÇÃO no que vou dizer: se ACOSTUMEMO com isso. Que enquanto não poderem jogar os reforços e os lesionados entrarem no RITMO DO BOLERO, vamos passar por APUROS, como foi ONTONTE. Que façamos o nosso dever de casa e tentemos beliscar uns pontinhos fora. E mais uma: Douglas. Por onde passam praticamente 90% das jogadas de ataque, é claro que o cara uma hora ou outra vai errar. Não estou aqui pra defender esse cara, não mesmo. Até porque eu acho ele muito bom jogador, mas muito descomprometido. E quando o cara não vai bem, o Grêmio também afunda. E ele teve uma participação bem abaixo nesse jogo.

Tem muito mais pra falar ainda mas tô sem saco pra escrever. Comenta aí e vamos trocando uma idéia nos comentários. Pode crer.

5 comentários:

alguém disse...

O fato é que não há mais o que se dizer sobre o Grêmio. Já foram feitas análises com todo o tipo de jogador e formação em campo, pela torcida, pelos blogueiros, pelos comentaristas. E de que adianta tudo isso se quem tá lá e tem o real poder de colocar ordem na casa não o faz? Continuamos sendo um time com um bando de jogadores que não sabe o que estão fazendo em campo. E isso cansa. Não espero mais nada de bom pra esse ano, nem com os reforços.

Um por Todos disse...

Snel, perfeito teu texto.

Alexandre disse...

É impressão minha ou estão boicotando os meus parcos comentários, apenas porque eu disse que a garnde maioria da torcida do gremio gosta de babar os ovos de jogadores argentinos de merda que não jogam nada , mas que se entregam de corpo e alma em campo. Ou é o meu PC que tá faiado?

Já disse e repito, Esse Miralles nunca se ouviu falar nada dele e já está sendo endeusado como craque. O detalhe é que ele já tem 28 anos e nunca ninguém ouviu falar nada sobre o "grande" futebol dele.

A mesma coisa aconteceu com a Barbie, tropeçava na esférica, mas deus o livre falar alguma coisa daquela boneca.

Paolo C. Brehm disse...

Discordo da frase de abertura. Como eu comentei ali no texto do Fagner anterior ao jogo, no papel já se via a catástrofe. E assim foi.

Fagner disse...

É, concordo com o Paolo, com aquela pré-escalação em 4-5-1, só podia dar merda. Mas, como o Renato disse, o problema, não foi o esquema. Para mim, coisa que o Renato não falou, o problema foram as peças.

Vai fazer 4-5-1, usa meias, um bem rápido para chegar na frente (não o Douglas), dois volantes e dois armadores, e toma muito cuidado, porque a tendência é travar os laterais. Se os quatro forem ficar na zaga, aí tem que diminuir o número de volantes, mandar os dois "alas" inventados para o fundo, nas laterais, não fechando para o meio, como fizemos. Mas fica muito diferente do usual, tem que treinar muito.

O Gabriel não sabe jogar no meio de campo e deu. O time do São Paulo não é uma brastemp, perdemos por causa do sistema ter sido montado com as peças que foi.

Saludos,
Fagner