quinta-feira, 31 de maio de 2007
Agora é só virar o peixe e assar a outra metade
Grêmio 2 x 0 Santos
Copa Libertadores da América 2007 - Semifinal - Estádio Olímpico Monumental - Porto Alegre.
Eu acreditei desde a semana passada. Eu relembrei grandes conquistas. Eu duvidei que o tricolor fosse se atrapalhar jogando a primeira em casa. Eu acreditava que estava na hora do Santos perder na Copa.
Pela primeira vez em 36 anos, acho que eu tinha razão.
O Santos começou o jogo bem fechadinho, só com o anãozinho de luvas, Marcos Aurélio, mais solto na frente. O enluvado, aliás, quase comete um crime na única oportunidade que teve: um lançamento do Kléber onde ele se livrou da marcação e bateu cruzado para uma defesa espetacular do Saja.
Sobre nosso goleiro, e toda a nossa defesa, faça-se justiça: jogaram muita bola. Nossos defensores controlaram o ataque de asma do Santos durante os 90 e poucos minutos da partida. Mas também acabaram co o espaço do meio-campo deles.
Bom, nosso time foi todo perfeito.
Gavilán e Sandro Goiano lutando feito duas feras, chegando junto e fazendo a alegria da massa. O paraguaio mostrou que é o dono da 5. Combate na frente da zaga, pega bola quadrada, arredonda e passa bem, além de fazer belos lançamentos em profundidade. Erra porque não é craque, mas é bom jogador. Já o Homem de Pedra surpreende a cada partida. Além da raça e da pegada, vai ao ataque com qualidade e vai fazer o gol dele na Libertadores.
Tcheco jogou muita bola, mesmo que tenha passado a semana como dúvida. Além do pênalti cobrado com perfeição (como não dá pra ver no vídeo, mas dá pra ver no Globoesporte.com), quase fez mais outro, numa boa defesa do grandão.
Diego Souza não é rei, mas pode ser príncipe no Olímpico. Inferniza o adversário sempre. Hoje sofreu pênalti, chutou de longe, chutou de perto, marcou e correu feito um cavalo. Saiu machucado mas não é dúvida. Foi só uma pancada no joelho.
Falando em pênalti, o juizão podia ter apitado mais uns dois. Mão do Alessandro dentro da área e aquele rapa no Sandro Goiano, no final do segundo tempo. O Ávalos agarrou o Diego na área antes do pênalti, numa jogada em tudo igual à que o safadão apitou para o capitão marcar.
Carlos Eduardo! Seleção! Carlos Eduardo! Seleção! Eu, que era um cético, confio no menino hoje em dia. Sério. Não acho que ele seja um Uh, Marcelinho canhoto. TGalvez ele seja uma espécie de Arílson do timaço de 95. Melhor, mas uma espécie de...
Bem, o fato é que o menino da Azenha acabou com o Alessandro, com o gordinho cabeludo e com quem mais apareceu na frente dele. No gol, foi extremamente habilidoso quando roubou a bola do Adaílton, pulando junto com ela. E teve calma de veterano quando chegou na frente do goleiro e esperou a hora certa pra tocar com jeito, porque futebol precisa ainda mais de jeito do que de força nessas horas.
Moacir não tutou, mas passou muito perto. Aquela dominada e batida de sem pulo merecia ter entrado. MAs o cara é muito útil no esquema do Mano. E mascou chiclete e deu dor de cabeça para a zaga do Peixe o tempo todo.
Ramon entrou voando e quase guardou. E meu querido Brucutu voltou ao time com a disposição de sempre.
Pra completar, a torcida estava empolgada, barulhenta e confiante. Contagiou nosso time de novo, fez uma festa espetacular (isso dá pra ver até no vídeo tosco feito com meu Nokia) e foi decisiva para essa grande vitória.
Ou seja: hoje a gente preparou metade do Peixe. Vamos a Santos na quarta-feira com todo o respeito ao adversário e confiança em nós pra virar o bicho e, com ele completamente assado, começar a sonhar mais efetivamente com o título.
Já disse e repito: este ani vai dar.
Valeu, Grêmio!
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