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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A Grande Depressão


Em 1929, o crack da Bolsa de NY fez um rombo na economia americana digno de Bin Laden. Este periodo histórico ficou conhecido como a Grande Depressão - e seu efeito durou muitos anos e se espalhou pelo mundo inteiro (só acabou, e até gerou, com a 2ª Grande Guerra).

Esta Grande Depressão foi ECONÔMICA. E o mais engraçado é que a minha grande depressão atual tem o mesmo motivo.

Estamos em 2011. A década de 30 é algo inimaginável pra toda esta geração que xinga-muito-no-Twitter. Gente que eu me incluo. Gente que faz parte de um bando de loucos? Não, um bando de OTÁRIOS.

O bando de loucos tá dando uma surra em todos nós. E a gente não faz PORRA NENHUMA pra mudar esta situação.


Foto: Terra

Quer dizer, eu vou fazer alguma coisa: domingo vai ser meu último jogo nas cadeiras do Olímpico. Foi uma decisão difícil, e muito triste. Passei dias pensando nisso, e não volto atrás. A partir de domingo, eu vou fazer parte dos mais de 7 milhões de gremistas que não dá UM ÚNICO TOSTÃO para o seu time do coração. Isso quer dizer que eu estou falido? Que a depressão econômica atingiu o meu bolso? Não, amigos. Isso quer dizer que eu to deixando de ser otário.

Todos os meses cerca de 140 reais saem do meu bolso para os cofres do clube. Um clube que se vendeu pro sistema do "a banca paga e leva".

É escandaloso ver que CBF e Globo definem os rumos dos campeonatos - seja através de pressão econômica ou política - e até de comentários isentos da imprensa esportiva. O jogo é de cartas marcadas, a banca ganha SEMPRE. A probabilidade de um campeonato sério e justo é mínima. E tudo isso tem o aval de figuras ímpares, como Koff, Odone e grande elenco.

Então queridos, atenção: o meu dinheiro vocês não levam mais. E sem o chororô de "nós vamos juntos mudar a situação". NINGUÉM QUER MUDAR PORRA NENHUMA. E ontem vocês dexaram isso bem claro pra mim.

Sou crítico? Acido? Exagerado? Não, abri os olhos. E a gota final de cafeína que me acordou foi a votação do Conselho Deliberativo ontem.

Temos mais de 300 conselheiros (alguém, por favor, confirme). Pouco mais de 160 participaram de uma das reuniões mais importantes do ano. O resto, SE OMITIU. Ficou com medo de extirpar um câncer da história tricolor. Uma pessoa que ROUBOU, foi CONDENADA pela justiça, mas, graças a inoperância do sistema judiciário brasileiro e hábeis manobras de advogados cheios de escrúpulos, teve seu CRIME prescrito e ficou livre, lépido e faceiro.

Ontem, 101 conselheiros votaram pelo continuismo da roubalheira. Deram um recado claro a todos os sócios de que o nosso dinheiro para no bolso deles, independente de qual deles ocupar o trono.

Eu não sei se os outros 60 mil sócios receberam o recado. Eu recebi. Vou ser menos gremista por causa disso? Duvido muito. Acho difícil que alguém consiga medir qualquer tipo de paixão, ainda mais uma futebolística.

Só sei que eu acordei.

Por isso, gente amiga, a partir de domingo, só radinho pra mim. Porque nem PPV dá pra pagar já que o dinheiro acaba no mesmo lugar.

sábado, 25 de junho de 2011

Para não deixar passar batido

O ano era 2007. Logo após uma final de Libertadores com dois clubes brasileiros, outro clube conquista a condição de finalista competição, mesmo sendo derrotado pelo Santos na Vila Belmiro, no dia 06/06. Três dias depois de um resultado suado e muito comemorado, levamos 4x0 do Vasco, com um time misto. No dia 13/06, o primeiro jogo da final: depois de uma atuação firme no primeiro tempo, um monte de bobagens (né Patrício e Sandro Goiano?) acabam levando o Grêmio à uma acachapante derrota de 3x0.

Porém, aquele time já tinha conseguido virar outras situações adversas e, se jogasse para cima, com o estádio cheio, podia ser campeão. Tanto que não demos a menor bola de perder para o Cruzeiro, no dia 16, pensando no próximo embate. Mas, com uma escalação medrosa do mestre da retranca, Mano Menezes, conseguimos perder denovo, de 2x0, em casa, no fatídico 20/06. Viramos motivo de piada de alguns que estavam completamente apavorados com a perspectiva de nos ver simplesmente acabar com a maior conquista deles em um ano. Para não deixar nossos rivais na mão, depois de perder para o Boca, ganhamos dos Bocabertas quatro dias depois em um clássico lá naquele que já não se sabe se poderá ser remendado à tempo para a copa. Como sempre, lambemos nossas feridas.

Agora o ano é 2011. Outro time Brasileiro volta à final da LA depois de enfrentar o Cerro Porteño no dia 01/06. Ainda comemorando um empate com as calças na mão, o Santos bate no morto Avaí por 3x1, pois, ao contrário dos outros anos, a Conmebol decidiu dar uma semana de folga para os beligerantes da contenda final. No dia 11/06, eles empatam com o Cruzeiro e se preparam para o primeiro jogo da final. Empataram com o Peñarol num jogo onde podiam ter perdido quatro dias depois. Daí folgaram, se concentraram, treinaram a semana toda (a CBF transferiu o jogo deles para o dia 10/07, com transmissão ao vivo) e entraram em campo para jogar o segundo jogo da final, no dia 22/06, sagrando-se campeões depois de quase quarenta anos. Depois de festas, comerciais e entrevistas na TV, como ninguém é de ferro, eles tiveram a partida de hoje transferida para o dia 02/07, próximo sábado.

Ou seja: em 2007, tivemos que jogar 6 jogos em três semanas.
Em 2011, os campeões "contra tudo e contra todos" fizeram quatro partidas em 28 dias.

É, como dizem por aí, o Gremista se acha sempre injustiçado...

quarta-feira, 23 de março de 2011

E agora (II)?

Se os twíteres andam pipocando por aí, quero saber o que vai acontecer agora que o Clube dos 13 finalmente, e formalmente, assinou o contrato com a Rede TV!, garantindo o nome de 15 clubes, inclusive o Grêmio. O argumento do C13 é que as gestões do ano passado dos clubes que precisavam de uma injeçãozinha de pilas recorreu a empréstimos bancários que só foram avalizados com uma procuração dando poderes ao seu fiador, ou seja, o próprio clube, de depositar diretamente para eles os valores das parcelas.

Pois bem. O assunto vai pro pau, como dizem, em todas as esferas: dentro do Grêmio, nas mídias diversas e, ao que parece, também na justiça. Mas, gostaria de salientar outra coisa que apareceu na última terça feira: para aqueles que não gostam da ideia de ter jogos transmitidos pela "valorosa" TV Pampa e preferem o sinal digital da RBS, vejam atentamente a tabela de jogos da CBF (ou leiam esta reportagem do UOL). Com a influência da Globo na formação da tabela, o primeiro time a assinar com a emissora vai ter 5 jogos transmitidos para a TV aberta (isso mesmo, 5!), enquanto o velho grupinho passa das dez - isso em 19 jogos do primeiro turno. Assim, mantida a estrutura do próximo contrato, para os outros quatro jogos que teremos "direito" sem o pague-para-ver na TV fechada, o sinal não faz diferença nenhuma.

Ou seja, mais um capítulo da novela. Se bem que esse, o nosso tricolor poderia ter pulado, se não tivesse com as mãos tão geladas...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Leitura obrigatória.

Me abriguei a copiar aqui, na íntegra, texto do colunista Juca Kfouri publicada no blog do André Kfouri, relatando reunião que teve com o Dr. Fábio Koff a respeito da tirania existente hoje na Líbia, digo, CBF.

Um ctrlC + ctrlV descarado e precioso.


NA FOLHA DE HOJE
por André Kfouri em 25.fev.2011 às 10:12h
A ruptura do Clube dos 13 é coisa da CBF e da Globo

Dirigente acusa Ricardo Teixeira e Marcelo Campos Pinto por racha


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SÓ ME RESTA LUTAR ATÉ O FIM. SE CAIR, CAIR DE PÉ. QUEM SABE SE NÃO LANÇO AGORA A LIGA?


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JUCA KFOURI
COLUNISTA DA FOLHA

Na tarde da última quarta- feira, recebi em meu escritório, no andar de cima de minha casa, o presidente do Clube dos 13, Fábio Koff.
Havia alguns anos que não nos falávamos, fruto de divergências sobre os rumos da entidade que ele dirige. E de críticas ácidas, respondidas por ele no mesmo tom.
Considero que o reencontro de anteontem foi fruto da autocrítica de quem quer retomar um caminho, mesmo que pareça tarde demais.
Na despedida, e fiz questão de ir com ele até o carro, ouvi: “Estou velho para poder ter tempo de fazer novas reconciliações. Tenho certeza de que, com você, não será preciso mais nenhuma”.
Abaixo, seu depoimento, o mais fiel possível porque não foi gravado, mas submetido a ele antes da publicação.



“Não vim para me justificar. Até porque as coisas que não fiz não as fiz ou porque não soube, não tive competência ou força para fazer. E algumas vezes fraquejei.
Errei ao aceitar ser chefe da delegação da seleção brasileira na Copa da França. E fui muito criticado por isso, com razão de quem criticou.
Não queria ir, pensei em dizer não ao convite, mas até minha mulher argumentou que eu vivia criticando e que não poderia recusar ao receber aquela responsabilidade.
Fui, convivi pouco com o Ricardo [Teixeira, presidente da CBF], ele lá, eu cá, mas não posso negar que ele é tão poderoso como abjeto.
Fui traído muitas vezes ao longo desses anos, embaixo do pano, na calada da noite.
O Marcelo [Campos Pinto, principal executivo da Globo Esportes] e a CBF implodiram a FBA [empresa que geria a Série B] e fizeram um contrato de adesão da Série B.
Os clubes fecharam por R$ 30 milhões até 2016, quando poderemos chegar a R$ 1 bilhão por ano. Isso é inaceitável, os clubes menores vão morrer. Vão matar o futebol.
Fraquejei ao não fazer a Liga dos Clubes, como era nosso projeto de vida. Não me senti forte, respaldado o suficiente. O temor em relação a retaliações da CBF é grande, a ponto de ela ter extinguido o conselho técnico dos clubes e ninguém reclamar.
Esta ruptura do Clube dos 13 é coisa do Ricardo e do Marcelo. Eles são vizinhos de sítio e tramam tudo nos churrascos que fazem.
O Andres Sanchez veio até minha sala, encheu-me de elogios e avisou que o Corinthians ia sair. Eu até disse que entendia, que admitia que quem entra pode sair, mas que queria saber o motivo. Ele disse que, quando alguém pega um rumo, tem de ir até o fim. “Mas que rumo?”, perguntei. “O rumo, o rumo”, respondeu.
Convidei-o para a reunião. Ele disse que não, que era assunto para o Rosenberg [Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Corinthians].
Ele foi embora, mas tem dívida lá para pagar. Se pagar, ficará claro, para o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica], inclusive, quem pagou.
Não falou nada em lisura e está cansado de saber que ganho, líquido, coisa de R$ 52 mil, mais dinheiro do que vi em toda minha vida de juiz, é verdade, mas salário a que faço jus e que, por iniciativa minha, é menor do que deveria ser pelo que fora decidido em Assembleia Geral.
Se prevalecesse a porcentagem sobre o contrato com a TV, seria muitíssimo maior, poderia chegar a R$ 5 milhões por ano, o que evidentemente seria um exagero.
Quanto a termos avisado os concorrentes sobre o ágio concedido à Globo, qual é o problema? Falamos com todos mesmo, com a Globo inclusive, que reagiu muito bem, em ligação que fiz à Márcia Cintra [braço direito de Marcelo Campos Pinto].
Juro que não queria mais uma reeleição. Mas, quando vi a armação para eleger o Kléber Leite, sem nenhuma conversa comigo, até meus filhos e minha mulher, que não queriam mais que eu ficasse, acharam que não, que eu tinha de ir para a luta.
E eu disse com todas as letras para o Marcelo que aquilo era coisa dele e do Ricardo. Ele desconversou, perguntou como estava a saúde de minha mulher, aquela coisa melíflua que ele faz sempre que é pego em flagrante.
E eles compraram votos, empréstimo para um, adiantamento para outro, mas não passaram de oito votos porque nós também trabalhamos sem descanso.
Antes, tinham nos oferecido pegar a segunda divisão para administrar, mas a proposta era tão iníqua que eu me revoltei e denunciei, o que deixou o Marcelo muito irritado. Ele não está acostumado a ser contrariado.
A gota d’água definitiva foi o contrato que o Palmeiras quis fazer no uniforme do Felipão, e a CBF disse que não podia porque era direito de comercialização dela, por causa de um artigo no regulamento das competições que, evidentemente, foi escrito pelo Marcelo, como eu disse para ele, por conhecer o estilo de escrita dele. E ele, constrangido, negou.
Notifiquei judicialmente a CBF. O Ricardo ficou uma fera. Soube que falou palavrão, perguntou quem tinha feito a “cagada”, ao mesmo tempo em que não se conformava porque, em vez de falar com ele, eu o havia notificado.
Ele resolveu que não falaria mais com o Clube dos 13, que só receberia clubes por intermédio das federações estaduais e que o Clube dos 13 não tinha existência legal porque não está no sistema esportivo nacional.
Na hora de pensar no contrato dos direitos do Brasileiro, fui ao Cade tratar do direito de preferência da Globo, que inviabilizava qualquer concorrência. Foi a vez de o Marcelo não me perdoar.
Azar dele. Montamos uma comissão de negociação em que fiz questão de dividir com dois eleitores que votaram em mim e dois que não votaram. Dei carta branca ao Ataíde Gil Guerreiro [diretor-executivo do C13], empresário vitorioso, competente e independente. O resultado do trabalho é precioso.
Só me resta lutar até o fim. Se cair, cair de pé. Quem sabe se não lanço agora a Liga?
Saio de sua casa honrado por nosso reencontro, disposto a ouvir as críticas que merecer e a lutar para, quem sabe, ajudar a evitar também a roubalheira que querem fazer em torno da Copa.
Aliás, e o Orlando Silva Jr.? Que decepção! Mas confio na Dilma. Ela não permitirá a farra que querem fazer.
Enfim, lamento ter perdido um companheiro como o Belluzzo [Luiz Gonzaga Belluzzo, ex-presidente do Palmeiras], um homem de bem, bem preparado, que fez um trabalho para refinanciar as dívidas dos clubes exemplar, estabelecendo teto para se gastar com futebol e escalonando o pagamento da dívida de maneira transparente, muito melhor que essa Timemania, que é uma bobagem.
E lamento que o Juvenal [Juvêncio, presidente do São Paulo] tenha se desgastado com os demais dirigentes do Clube dos 13, porque ele era o meu sucessor natural.
Minha vida foi toda muito boa, não posso me queixar e não me arrependo de nada, a não ser de poucas coisas no futebol que faria diferente. Cheguei ao C13 com um contrato de R$ 10,6 milhões, feito pela CBF. Nada no mundo se valorizou tanto como nossos direitos de transmissão.
Não sou homem de desistir e, com 80 anos, dou-me o direito de estar meio rabugento. Vamos ver como vou fazê-los engolir a rabugice.”

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ATUALIZAÇÃO, 11h20 – COMENTÁRIO DO BLOG: atenção especial para o trecho em que Koff menciona o contrato assinado pelos clubes da Série B. Ele dá bem a medida da diferença entre o que é e o que poderia ser. O amadorismo dos dirigentes é uma atrocidade.

Ah, e na próxima vez que você ouvir algum dirigente (ou algum papagaio) dizer que a Lei Pelé está acabando com os clubes, lembre desse exemplo.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

HAIL TO THE CHIEF



Ao som de Hail to the Chief, comunico-lhes a releição do Dr. Fábio André Koff para mais 3 anos à frente do Clube dos 13, mantendo assim a independência da CBF, também conhecida como A CORJA.